Fundação Cultural Avatar

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FUNDAÇÃO CULTURAL AVATAR

História

Jayme Treiger​

Filho de Maria e Germano Treiger (ela filha de imigrantes Russos, nasceu na Argentina, e veio para o Brasil aos 9 anos e ele imigrante Russo, chegou ao Brasil com 15 anos, antes da 1º Guerra Mundial)

Nasceu em Niterói, em 22 de maio de 1928.  Aos 7 anos já tocava violino e fazia pequenas apresentações no Centro Israelita de Niterói. Da sua infância trazia muitas lembranças deste local que era marcado por intensa atividade  Artística e Cultural.

Com seu amigo John de Souza elaborou muitos sonhos adolescentes e pela influência de Mrs. Barnes, sua mãe, (Primeira diretora da Cultura Inglesa de Niterói) inicia seus estudos da língua Inglesa. Foi o domínio deste idioma que o possibilitou custear o seu curso médico, num momento que sua família passava por sérios problemas financeiros.

Graduou-se em medicina em 1951. Sua trajetória de vida é marcada por escolhas, que, como ele mesmo gostava de dizer estavam sempre a frente de seu tempo, e que resultariam em muitos conflitos durante a sua vida.

 Durante o seu curso médico onde inicialmente decidira-se pela cirurgia resolve tornar-se homeopata para espanto  de seus colegas! Ao se formar, muda-se para Juiz de Fora e vai trabalhar com Dr. Albert Wolff, médico homeopata, naturista recém chegado da Alemanha, e sob sua orientação torna-se vegetariano.  Foi sócio fundador da Cooperativa dos Vegetarianos do Rio de Janeiro. No ano que iniciou seu curso médico leu pela primeira vez o Evangelho de Matheus . Fato de grande impacto em sua vida.

Em 1945 conhece Marilda, uma moça de origem católica, e contra a vontade de seus pais, que eram judeus, casaram-se em 10 de Novembro de 1952 e de comum acordo formaram uma família vegetariana, opção que assumiram por toda vida. Foram casados por mais de 50 anos e tiveram 4 filhos e 5 netos.

Mudou-se para Juiz de Fora, MG, e em 1953 muda-se para Petrópolis onde foi Presidente da Associação Médica em 1959 e clinicou como médico homeopata até 1963 quando retorna a Niterói  para ser adjunto da Superintendência Médica do IAPI, assumindo a seguir o cargo de superintendente. 

Jayme & Marilda Treiger

Posteriormente assessorou A Presidência do então Departamento Nacional de Previdência Social, no Ministério do Trabalho e após a criação da Secretaria de Serviços Médicos daquele Ministério passou a assessor e depois Secretário adjunto da mesma. Presidiu o X Congresso Brasileiro de Homeopatia em 1964, no Rio de Janeiro. Nesse Congresso lançou a base para o reconhecimento da Homeopatia como especialidade médica, pela AMB, o que acabou ocorrendo em 1980.


1967

Tornou-se também psiquiatra, tendo sido alguns anos, assistente do Prof. Nobre de Mello, no Departamento de Psiquiatria da UFF.

1967
1973

Criou a Fundação Cultural Avatar

1973
1983

Criou a Clínica Treiger

1983
1994

Implantou a Disciplina de Homeopatia na Faculdade de Medicina da UFF.

1994
1995

Recebeu o título de Notório Saber em Homeopatia, outorgado pela UFF.

1995
2001

Ingressou na Academia Fluminense de Medicina apresentando como pré- requisito uma Monografia sob o título “A Terceira Lei de Cura – A Cura Energética”.

2001
2004

Coordena a realização do 1º WSI na América Latina realizado em Brasília .

2004

Livros publicados:

William Koch

Pesquisador norte-americano , foi assistente de Moses Gomberg, o descobridor dos radicais livres e pai da matéria plástica

Jayme Treiger o conhece durante o Congresso Mundial de Homeopatia realizado no Rio de Janeiro, em 1953. Durante 15 anos trabalharam juntos.

Em 1960 traduziu a 2ª edição da obra de Koch “ O fator de sobrevivência nas Viroses e Doenças neoplásicas” _ Uma Introdução `a Terapêutica dos Radicais Livres. Seu primeiro grande trabalho de tradução.

Jayme Treiger, Nobolo Mori,William Koch

Vladimir B. Boregar

Vladimir B. Boregar foi um artista plástico que dividiu a sua existência de mais de 80 anos entre a China e o Brasil. Nasceu na região do Volga , na Rússia, em 1913, foi criado em Harbin, cidade chinesa, na Manchúria, hoje Kharbine, onde estudou no Instituto Politécnico e mais tarde se graduou como arquiteto, em 1936.

Em 1929 tornou-se um discípulo do professor Vladimir Osipoff, que também vivia em Harbin naquele tempo. Sua primeira exposição pública ocorreu naquela cidade, numa coletiva em torno de 1935.

Em 1937, já casado com Tamara Glen, mudou-se para Tsingtao, naquele tempo um próspero porto no Mar Amarelo, onde em 1938 realiza sua primeira exibição individual. Quatro exibições individuais ocorrerão em Tsingtao até 1939, depois mudou-se para Xangai, onde residiu até 1953. Vladimir e Tamara chegaram ao Brasil em 1953.

Vladimir B. Boregar​
Vladimir & Tamara

Boregar & Agni Ioga

Boregar deve ser identificado como um representante da Escola Trans-Himalaia. Ao vir para o Brasil já mantinha contatos com a sociedade Agni Yoga. Foi possível rastrear essa ligação porque entre os russos, que acompanharam Boregar para o Brasil, figurava a Sra. Ludmilla Milla, para os íntimos, ou Milotchka a qual chegou a residir com o casal Boregar em Niterói. Mais tarde, por questões de Saúde, Milla foi para os Estados Unidos  e viveu seus últimos dias em companhia de sua tia Sina Gregorevna Fosdick, nada menos do que a secretária de Helena Roerich durante a permanência nos Estados Unidos, e quem a sucedeu a frente da Sociedade Agni Yoga depois que Helena Roerich fixou-se na Índia!

Sina Fosdick

Sina Fosdick
Sina Fosdick

O Encontro

O encontro entre Jayme Treiger e o casal Boregar aconteceu  através de pacientes do Dr. Treiger que viam muitos pontos em comum entre as orientações que recebiam de Dra. Tamara e do Dr. Treiger e que até aquele momento não se conheciam.

Um dia em maio de 1965, Dra. Tamara convida Dr. Treiger para ir a sua casa e a surpresa foi recíproca ao constatarem a identidade terapêutica que utilizavam . No encontro seguinte Vladimir incorporou-se aos dois.

Estava formado o Primeiro Triângulo! 

“Ao me deparar com a grande quantidade de quadros que  revestiam inteiramente todas as paredes da casa, me dei conta de que se tratava de um artista de alta qualidade. Na maioria das vezes demonstrava ser um artista figurativo, retratando paisagens, com especial destaque ao elemento liquido, no qual Vladimir alcançou uma qualidade de reprodução excepcional, mas outras vezes eu aprendia que expressava criações de sua imaginação, numa variedade realmente inspirada.” 
– Jayme Treiger

“A este triângulo inseri outro personagem, amigo de muitos anos Luiz Carlos de Albuquerque, Oficial de Marinha, e professor universitário”. – Jayme Treiger

Jayme & Luiz Carlos de Albuquerque

“Não me aventuro a falar sobre o Vladimir como artista, pois seria incapaz de fazê-lo com a competência requerida. Sob este ângulo , posso apenas registrar sua enorme capacidade de incluir traços do Infinito em cada interpretação da finitude de nossa vida terrestre.”

“O mar, os rios, as montanhas, as florestas, e sobretudo o céu dominam as telas de forma dramática, sempre a evidenciar a grandiosidade da obra de Deus da qual vê o ser Humano como parte significativa e interagente.” – Luiz de Albuquerque

Os Primeiros Anos

Este relacionamento duraria 30 anos. Tamara faleceu em 1994 e Vladimir em 1996. Na maior parte do tempo, consistiram de 2 encontros semanais. Vladimir Bolgarski Boregar residiu em Niterói desde 1953 e quando a Fundação Cultural Avatar foi criada, pelas relações que já mantinha, com o Dr. J. Treiger, figurou juntamente com sua esposa, Tamara, entre os fundadores. Foram ativos colabores da mesma, embora de maneira discreta, conforme seu temperamento.

Fundação Lucis

Após alguns anos, sem outros fatos especiais, Vladimir mostra ao Dr. Treiger um exemplar de um jornal espiritualista publicado mensalmente em Brighton, no sul da Inglaterra, editado por Joseph Busby. Nele estava anunciado um Congresso – o 3º – do S.U.N. – Spiritual Unity of Nations, “organismo vivo”, como Busby o denominava – não uma organização.

Decidido a participar do Congresso em Brighton e sabendo que Vladimir mantinha contatos com a Fundação Lucis, da qual fazia parte a Escola Arcana, pediu a Vladimir que fizesse uma carta, o apresentando aos seus dirigentes. No final da carta, dirigida a Gerry Jansen, oferecia os meus préstimos       para a       tradução para o português das obras de Alice A. Bailey. Solicitei a Vladimir que removesse aquele final de carta, entretanto como nos documentos de maior responsabilidade usava uma grafia especial, desenhando letra a letra, ponderou que teria muito trabalho para redigir nova carta!” – Jayme Treiger

Gerry Jansen

“Na verdade, eu o procurara em busca de uma tradução mais adequada para a Grande Invocação, cuja divulgação era recomendada, mas que, na instituição da qual eu participava, só era acessível aos iniciados mais adiantados e, além disso, traduzida de maneira para mim pouco satisfatória. Como não queria ferir suscetibilidades e como teria de ir a Europa, pedi uma entrevista a Gerry para discutir o assunto. Holandês de nascimento, amigo pessoal de Alice A. Bailey havia ajudado a implantar a Lucis Trust na Europa. Poliglota, dominando cerca de 20 idiomas, ninguém melhor do que êle para me orientar sobre o assunto”.    – Jayme Treiger

Brighton

Sina Fosdick e Daniel Entin

“Além de me supervisionar – e a não sei quantos mais tradutores de muitos idiomas – Gerry também já havia montado o esquema de tradução das línguas europeias, para o Agni Ioga. Quando partiu, foi substituído no trabalho desta supervisão por sua esposa Edith, que dirigiu a Corona Mundi,(uma entidade destinada promover encontros entre os tradutores dos livros da Série, além de coordenar as atividades de Agni Ioga na Europa) com sede em Genebra. Em 1971 estabeleci contato com Sina Fosdick, fiel secretaria de Helena Roerich e sua sucessora a frente da Sociedade Agni Ioga. Disso resultou  autorização para traduzir e publicar a série Agni Ioga, confirmada mais tarde por Daniel Entin seu sucessor”. –Jayme Treiger

A participação de Boregar na tradução da coleção Agni Ioga foi de particular utilidade porque a comparação dos textos em Inglês com os originais russos asseguraram uma incomparável precisão dos textos traduzidos.

Vladimir traduziu para o russo o livro “Um tratado sobre Magia Branca”. Este também foi o primeiro livro que deu início a tradução para o português da série Alice A. Bailey .

A Fundação Cultural Avatar

A história da Fundação Cultural Avatar tem inicio em 1970 quando o Dr. Jayme Treiger aceita a incumbência de  traduzir as obras de Alice A. Bailey. Este convite partiu de Gerry Jansen, um dos dirigentes da Fundação Lucis – A Lucis Trust – e, por conseguinte, da Escola Arcana, o qual dirigia o ramo suíço daquela Fundação em Genebra.

Forma-se assim o 2º Triângulo: Gerry Jansen, Vladimir Boregar, Jayme Treiger.

 

“ Posso dizer que um dos fatores a ser considerado na criação da Fundação foi a ligação entre as traduções e a Grande Invocação. De certo modo, a Grande Invocação, por assim dizer foi a energia que gerou este trabalho da Fundação Avatar ”. – Jayme Treiger

Assegurar a infraestrutura com o necessário apoio para que a publicação dos livros e seu natural desdobramento pudessem ocorrer sem percalços.

O PRIMEIRO GRUPO:

  • Jayme Treiger
  • Tamara Glen
  • Vladimir Boregar
  • Luiz Carlos de Albuquerque
  • Gerry Jansen & Edith
  • Sina Fosdick
  • Daniel Entin

 

COLABORADORES I:

  • Marlene Mendes
  • Maria Alice Lemgruber
  • Tânia Araújo
  • Iva Marques da Fonseca


COLABORADORES II:

  • Sônia Bayão
  • Audiléia Machado
  • Francisca e Walter Lace
  • Myrian Magacho

Jayme Treiger fez sua passagem em 19 de outubro de 2006. Conscientes da importância do trabalho iniciado, a Fundação Avatar tem se empenhado em dar continuidade `a este serviço.